Itália prepara-se para as eleições gerais de 4 de março de 2018. Se as sondagens baterem certo, os democratas que hoje estão no governo, juntamente com pequenos partidos centristas, vão sofrer uma uma derrota histórica. O Movimento Cinco Estrelas (M5S), uma formação pós-crash que lidera as sondagens, parece improvável que seja capaz de formar uma coligação até porque sempre as recusou. Um cenário mais plausível é o regresso de
Silvio Berlusconi, cujo partido
Forza Italia está à frente de uma recuperação da direita. Alguns analistas dizem que a Itália está prestes a mergulhar a zona Euro numa nova crise. Depois de anos de estagnação económica e desemprego massivo juvenil, quais são os sinais de esperança? O Partido Democrata de
Renzi tem no M5S uma ameaça particular até por causa da base de apoio que o movimento fundado por
Beppo Grilo construiu entre os jovens e os desempregados. Beneficiou tanto do colapso da esquerda como da crise económica para se estabelecer como a voz dos excluídos, em rebelião contra a "casta" representada pelo sistema do centro-esquerda e centro-direita.
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