Investigadores que usaram tecnologia digital decifraram a escrita em duas páginas do diário de
Anne Frank que ela tinha colado com papel pardo, descobrindo quatro piadas "sujas" e uma sincera explicação sobre sexo, contracepção e prostituição. "Quem ler as passagens que foram descobertas não conseguirá reprimir um sorriso", disse
Frank van Vree, diretor do Instituto Holandês de Estudos sobre Guerra, Holocausto e Genocídio. "As piadas 'sujas' são clássicos entre crianças em crescimento. Elas deixam claro que Anne, com todos os seus dons, era acima de tudo também uma miúda comum". Na época tinha 13 anos e menos três meses depois com a sua família e outra família judia esconderam-se dos nazistas num anexo secreto atrás de uma casa ao lado do canal em Amsterdão. Mais tarde, talvez temendo olhares indiscretos ou já não gostando do que tinha escrito, colocou um papel pardo com um adesivo o e seu conteúdo permaneceu um mistério durante décadas.
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