Julian Assange, segundo a CNN, pode ser expulso a "qualquer momento" da embaixada do Equador. Embora o fundador do
Wikileaks tenha já alegado que a sua posição na embaixada estava ameaçada, fontes dizem que a situação actual é "péssima", seja porque será forçado a sair ou optar por sair por conta própria. Há relatos de que os EUA prepararam acusações criminais em relação à divulgação dos emails hackeados (ou vazados) de
Hillary Clinton durante a eleição presidencial de 2016. Assange enfrentará prisão imediata das autoridades britânicas no momento em que deixar a embaixada onde tem vivido nos últimos seis anos. Nos Estados Unidos espera-o um destino ainda mais incerto. Os seus advogados alegam que as autoridades americanas mantiveram uma investigação secreta do grande júri sobre o
WikiLeaks nos últimos oito anos. Quanto ao Reino Unido recusou-se a confirmar ou negar que recebeu um pedido de extradição dos EUA. Manteve uma vigília presente da embaixada, apesar de uma directiva da ONU no sentido de tomar medidas para garantir a liberdade imediata de Julian. "O silêncio deles fala muito, especialmente à luz de recentes declarações das autoridades americanas de que a prisão e a extradição de Julian são uma prioridade", afirmou a advogada
Melinda Taylor. Em Dezembro, Assange recebeu a cidadania equatoriana, mas o Reino Unido declarou que não reconheceria o seu estatuto diplomático, negando a Assange a imunidade que lhe teria permitido partir.
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