Até 17 de junho, o artista coreano
Lee Bae apresenta na
Fundação Maeght, em França, uma série de pinturas, esculturas e instalações especialmente desenhadas para a ocasião. Com curadoria do crítico de arte
Henri-François Debailleux, esta exposição com o título de
Plus de Lumiére destaca uma obra construída em torno de misturas muito subtis herdadas da
Arte Povera com os códigos e práticas artísticas tradicionais da cultura coreana. Sobretudo da caligrafia. A idéia da natureza está presente tanto devido ao fogo, carvão vegetal, mas também através do preto simbólico e intangível. O artista gosta de explorar a madeira queimada. Formas pretas, materiais, fundos brancos, luz e sombra, densidade e transparência são o vocabulário que vem usando desde o início da sua carreira para revelar um ambiente e uma paisagem interior. As obras de Bae são instintivas, totalmente desprovidas de narrativa e ilustração e não oferecem qualquer espécie de interpretação. Vi o trabalho deste artista, que considero excelente, na Galeria
White Box de Nova Iorque. Salvo erro, em 2009.
Sem comentários:
Enviar um comentário