A galeria
Pedro Cera inaugura no dia 25 de Maio, a partir das 22 horas, uma exposição do artista americano
Adam Pendleton que actualmente tem uma enorme protagonismo. Explora uma variedade de mídias diferentes, incluindo colagem, pintura, vídeo e até mesmo performance. Desenvolveu uma teoria denominada "
Black Dada", o que denota uma sólida cultura que entronca na estética da negritude e da crítica institucional. Neste trabalho faz "justaposições radicais" de passagens dos textos de Hugo Ball, líder do Zurique Dada, da escritora experimental
Gertrude Stein, do pintor abstrato
Ad Reinhardt, do afro jazz-man futurista
Sun Ra, de
Stokely Carmichael, um dos ícones do
Black Power e outros. Mas a sua figura de referência é
LeRoi Jones ( (Amiri Baraka), o criador do movimento das Artes Negras que era uma resposta à violência do racismo na década de 60. Actualmente vários artistas negros, já com altas cotações no mercado, são representados por poderosas galerias.
Max Bradford e
Rashid Johnson estão na Hauser & Wirth.
Stan Douglas e
Chris Ofili estão com David Zwirner.
Ellen Gallagher está na Gagosian.
Fred Wilson e
Adam Pendleton estão no Pace. Ascenderam ao escalão superior. Até Agosto de 2019, a
Lever House apresenta uma instalação de Adam Pendleton que estabelece um diálogo espacial e conceitual com a arquitectura modernista do edifício. O artista instalou uma selecção em camadas executada em tinta silkscreen preta e spray junto com uma peça intitulada
Wall Work, aplicada directamente na parede e que vai do chão ao tecto. É uma justaposição de formas geométricas, fragmentos de texto pintado e mecanicamente reproduzido, quadros de máscaras, páginas de livros e fotografias históricas,
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