"O que aconteceu na Itália ontem é extremamente sério. O Presidente da República,
Sergio Mattarella, não eleito, decidiu recusar nomear
Paolo Savona, considerado hostil à moeda única europeia, para o cargo de Ministro das Finanças. Esta recusa levou
Giuseppe Conte a desistir do cargo de primeiro-ministro. O golpe do Presidente da República Italiana não é uma violação da Constituição, uma vez que a escolha de aceitar ou recusar um ministro faz parte de suas prerrogativas. No entanto, após sua decisão que mergulha seu país numa grave crise política, decidiu chamar
Carlo Cottarelli, que foi ex chefe do FMI e recebeu o título de Sr. Ciseaux, para o cargo de primeiro-ministro. Que o Presidente da República se recuse a nomear um ministro de acordo com seus poderes é uma coisa. Mas ele nomeia um primeiro ministro, sem qualquer legitimidade democrática, e cujo perfil político está em total contradição com o resultado das eleições legislativas e as expectativas da maioria do povo italiano.. Isso pode ser comparado a uma tentativa real de golpe de estado... Esta mudança dramática confirma que a União Europeia está disposta a fazer qualquer coisa para neutralizar os seus opositores democraticamente eleitos. Nada deve mudar! A fractura é democrática, política e geracional. É de fato um velho de 76 anos que se opõe à implementação do resultado das eleições legislativas enquanto a maioria dos jovens votantes escolheram votar nos dois partidos populistas. O tiro de Mattarella é muito arriscado. Não vemos como o governo técnico possa ganhar a confiança do Parlamento. Isso levará automaticamente à convocação de novas eleições que podem resultar numa derrota ainda maior para os europeístas globalistas". (
Blogue Kaklenberg)
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