"Sou o Donald Trump da Art World", disse Sean Scully no seu novo filme com o título de Unstoppable: Sean Scully and the Art of Everthing. O documentário, uma encomenda da BBC, é dirigido por Nick Willing que segue o pintor, um dos artistas mais ricos do mundo durante um ano por diversos países. De Washington a São Petersburgo e Cidade do México a Berlim, o cineasta viaja com o artista para as 15 exposições diferentes nos museus e galerias de grande prestígio internacional. .Uma viagem que culmina num grande espetáculo na National Gallery em Trafalgar Square. Scully fala sobre as suas experiências únicas, abrangendo 55 anos num mundo de arte "frequentemente hostil", descrevendo como construiu a sua reputação, desde a infância nas ruas de Dublin e Londres, sem dinheiro e por vezes desabrigado, estar entre os artistas mais bem sucedidos do mundo, com luxuosos estúdios em vários países. O meu amigo Kenny Schachter escreveu um daqueles seus artigos sarcásticos sobre Scully que surge no seu jacto particular ou a "fazer golpes de karate contra um inimigo imaginário, mas parece tão amador como uma versão caricatural de karate Kid". Quanto à importância da sua arte, Kenny refere os pronunciamentos hagiográficos de alguns criticos, curadores e negociantes. O músico Bono, num arrebatamento a roçar o ridículo, qualifica o pintor como "um pedreiro da alma". O filme conta a história de um miúdo que nasceu pobre e como o próprio Scully afirma "tinha de pertencer a um gangue ou ser criminoso para sobreviver nas ruas perigosas de Dublin". Mudou-se para Nova Iorque e enriqueceu com a sua arte abstracta que Kenny não parece apreciar: "Se tivesse no mercado para comprar listas, não hesitaria em comprar Mary Heilmann que tem preços mais baixos".
A propósito da exagerada autoestima de Scully refere, Colin Wiggins, ex-curador da National Gallery de Londres, que relatou que o artista com quem Scully se queria se envolver na colecção do museu era Turner.
adios amigos
Há 9 anos
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