O comediante
Bill Burr qualificou a geração do milénio como uns "ratos que só querem arranjar problemas aos outros". Um estudo da
McKinsey & Company, analisando as características da geração Z, afirma que esta valoriza a expressão individual e evita rótulos. "Mobilizam-se por uma variedade de causas. Acreditam profundamente na eficácia do diálogo para resolver conflitos e melhorar o mundo. Por fim, tomam decisões e relacionam-se com as instituições de maneira altamente analítica e pragmática. É por isso que, para nós, a geração Z é a "verdadeira geração". Por outro lado, a geração anterior - a geração do milénio (
millennials) , às vezes chamada de "geração eu" - começou numa era de prosperidade económica e se concentra em si mesma. Seus membros são mais idealistas, mais conflituosos e menos dispostos a aceitar pontos de vista diversos. A pesquisa mostra como a geração Z vê o consumo e o seu relacionamento com as marcas. As empresas devem estar sintonizadas com três implicações para essa geração: consumo como acesso, e não posse, consumo como expressão da identidade individual e consumo como questão ética. Juntamente com os avanços tecnológicos, essa mudança geracional está transformando o cenário do consumidor de uma maneira que atravessa todos os socio-económicos e se estende para além da geração Z, permeando toda a pirâmide demográfica. "As possibilidades agora emergentes para as empresas são tão transformadoras quanto desafiadoras. As empresas devem pensar a forma como agregam valor ao consumidor, reequilibram a escala e a produção em massa contra a personalização e, mais do que nunca, praticam o que pregam quando abordam questões de marketing e ética no trabalho". A geração Z sente-se confortável por não ter apenas uma maneira de ser ela mesma.A sua busca pela autenticidade gera maior liberdade de expressão e maior abertura para a compreensão de diferentes tipos de pessoas.
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