Agora, a exposição de Dallas, parece-me uma cedência (ou não) às patetices censórias do #Me Too ou um joke, o que me parece mais divertido. "Há algo de patético em fazer uma exposição de homens neste momento", disse John Currin numa conversa com o estilista Marc Jacobs, um amigo de longa data. "Quando pinto homens quero mostrar a sua fraqueza. Mesmo antes do movimento senti algumas inibições". De facto os homens de Currin não são bonitos, nem como os super-heróis musculosos das bandas desenhadas que o surpreenderam em criança. São homens, alguns com maquilhagem de palhaços e parecem até bastante estúpidos. "Estou representando o idiota que perdeu a trama. Os significados e sentimentos do meu trabalho nunca estão sob o meu controlo. Definitivamente talvez exista misoginia e sexismo no meu trabalho. Mas agora que há tanta gente prestando atenção.. " Marc Jacobs foi mais directo: "juizes"
John Currin sabe que não vai melhorar nada, mas acha que deve fazer parte. "Agora não se podem cometer erros, mas não me parece que seja útil em termos de arte. A imagem dos homens a quem dou voz é um paralelismo de palhaços...Eu não gosto de pintar homens. Tenho uma relação pouco saudável e tensa em relação ao corpo dos homens. Sempre achei as histórias aos quadradinhos estranhas, as roupas apertadas e os músculos, incomodavam-me. O meu artista preferido da adolescência foi o Frank Frazetta que fez Conan, o Bárbaro..
Gosto muito de John Currin, O seu trabalho tem o que se exige na arte: o sublime, o mistério e a transcendência. Ele reabilitou as práticas da narrativa visual, restaurando a pintura das suas antigas funções de ilustração. O título da exposição "My Life as a Man"no Dallas Museum vem do romance de Philip Roth. Acha que oa homens estão mais preocupados com a autenticidade, enquanto as mulheres sentem uma certa pressão para cumprirem um padrão criado pela publicidade. "gosto de ser homem. Quano pintei homens foi para explorar os meus sentimentos, não tanto sobre o sexo mas na pintura e na questão da autenticidade.
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