segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Contra os cléricos

Apesar de uma repressão agressiva por parte do regime iraniano que incluiu soldados e polícias de choque contra multidões de civis em  protesto antigo-gvernamentais que continuam. Contra as mentiras iniciais do regime sobre o vôo 752 (inicialmente insistiu que um "erro mecânico" era responsável, apesar das evidências em vídeo sugerirem um ataque com míssil)), as forças de segurança iranianas dispararam munição real e gás lacrimogéneo nas multidões de manifestantes zangados.Como afirma a Reuters, os protestos contra o regime "são a última reviravolta" na campanha de pressão máxima do governo Trump contra o Irão e seu governo. No fim de semana, o presidente Trump twittou algumas mensagens de apoio aos manifestantes no local, incluindo um tweet enviado em árabe. Vídeos postados na media social no domingo registaram tiros nas proximidades de protestos na Praça Azadi, em Teerão. Os feridos eram transportados em macas enquanto a polícia de choque disparava o que pareciam balas de borracha. Outros vídeos mostraram a polícia de choque batendo nos manifestantes com cassetetes. Além disso, gritos de "Morte ao ditador" eram ouvidos em imagens circulando nas medias sociais. Mostram manifestantes em fúria contra o líder supremo Aiatolá Ali Khamenei e o sistema de governo clerical. " Eles mataram nossos génios e substituíram-nos por clérigos. Eles estão mentindo, quando dizem que o nosso inimigo é a América! Nosso inimigo está bem aqui!" Alguns artistas iraniano também  se manifestaram contra o regime. O famo cineasta, Masoud Kimiai, retirou-se de um próximo festival internacional de cinema.
De acordo com observadores do Irão, os eventos no fim de semana foram uma indicação de que o assassinato do general Suleimani e a resposta do Irão foram uma jogada vantajosa para Washington e o Ocidente.

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