O meu amigo de longa data,
Jack Shainman, apresenta até 17 de Fevereiro na sua galeria de Nova Iorque a primeira exposição abrangente dedicada à fotografia de
Andy Warhol. Desde a década de 60 até ao ano da sua morte ocorrida em 1987, Warhol anda sempre armado com a sua câmara, levando-a a inúmeras funções sociais. Enquanto observava os outros, estabelecia uma barreira entre ele e o mundo. "A câmara permitia-lhe navegar na esfera pública, mantendo um pouco de privacidade”, disse o galerista
Jack Shainman, que actualmente mostra
Andy Warhol Photography: 1967–1987 , a primeira exposição abrangente de prática fotográfica do artista. A máquina fotográfica teve uma grande importância na vida de Warhol desde a sua infância. Documentava tudo, desde o chique ao mais banal como mesas no final das refeições ou placas de rua. Em 1977, o seu revendedor suíço
Thomas Ammann ofereceu-lhe uma
Minox de 35 milímetros, que ele usou para criar 130.000 fotografias. Na época da morte de Warhol, apenas 17% dessas imagens tinham sido impressas. As 193 fotos agora em exibição, nunca vistas antes, oferecem uma visão do instinto de artista que era o olhar sempre presente buscando a energia pop pura.
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