O artista germânico, autor de pinturas monumentais, inaugurou ontem uma exposição com o título de
Il Mistero delle Cattedrali na galeria londrina
White Cube. Inspirou-se no livro de
Fulcanelli, uma misteriosa figura que dominava os segredos da alquimia. Anselm Kiefer (66 anos) numa entrevista concedida ontem ao jornal
Guardian sublinha que os alemães querem esquecer o passado e começar tudo de novo, mas é mergulhando no passado que se entra por inteiro no futuro. Admirador confesso de
Angela Merkel, diz sentir-se muito feliz por ela estar no poder. "As mulheres pensam melhor do que os homens. A chanceler não pretende ser carismática, faz o seu trabalho à velha maneira prussiana. Decidiu salvar a Europa e isso agrada-me porque sou um fervoroso pro-europeu. A Alemanha precisa da Europa até no ponto de vista cultural, sozinha não é nada bom", acrescentou.
Anselm Kiefer que acabou de comprar uma estação nuclear na zona oeste do seu país, que se encontrava encerrada desde 1988, encara a arte como uma coisa difícil que nada tem a ver com o entretenimento. Comparado com
Damien Hirst considera-se um artista underground. Leva muito a sério o seu trabalho.
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