A economia mundial está de rastos mas a elite mundial dos coleccionadores continua a comprar arte a preços estonteantes. Na feira
Basel Miami Beach sentia-se "o inefável aroma do dinheiro" como dizia um crítico de uma revista nova-iorquina. Os galeristas de peso fartaram-se de facturar.
Mary Boone despachou um trabalho do chinês
Ai Weiwei por 575 mil dólares. Tratava-se de um gabinete com ferramentas.
Mathew Marks vendeu um quadro de
Ellsworth Kelly por 1,5 milhão e no stand da
White Cube Gallery foi comprada uma instalação de instrumentos cirúrgicos de
Damien Hirst por 2,5 milhões. Noutro registo, o mercado dos leilões vai de vento em popa. Em Nova Iorque atingiu este ano os 5,8 biliões, mais 34 por cento do que em 2010. Há compradores em lista de espera para adquirirem uma obra de
Jeff Koons. Os oligarcas dos BRICS (Rússia, China, Brasil e Índia) não têm qualquer problema em desembolsar fortunas, sobretudo se as obras tiverem a assinatura de
Gerhard Ritcher. "O preço do quadro é o troféu", garante o galerista suíço
Ernst Beyler.
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