Li um artigo arrasador de
Charles Saacthi sobre o mundo da arte. Fala dos art-dealers e dos advisers que ajudam os coleccionadores a parecer refinados e cultos, quando a maioria se serve do dinheiro para trepar socialmente. Rodeados das suas obras-primas tentam dar uma imagem de pessoas elegantes e dotadas de bom gosto. Mas também reconhece que sem esta gente, a arte seria dirigida pelo Estado, num mundo utópico de
aparatchiks. Bate fortemente nos curators
globetrotters que montam mega eventos internacionais. "Apoiam-se num guide-book teórico com linhas de produção banais e impenetráveis instalações ou quartos escuros com vídeos. Sem abdicarem das pretensões sócio-políticas...A verdade é que em dez anos só cinco dos 40
Turner Prize nomeados eram pintores. Isso diz mais sobre os curators do que sobre o estado da pintura actual", sublinha. E para rematar conclui que a Art Wold actual é vulgar, eurotrash e masturbatória.
3 comentários:
O apelido está errado; é «Saatchi».
Obrigada pelo seu reparo.
De nada. Mas não está totalmente corrigido: o «c» é a seguir ao «t».
Enviar um comentário