quarta-feira, 31 de julho de 2013

Espanha tramada


Segundo Ambrose Evans-Pritchard, jornalista do Telegraph , a "credibilidade financeira de Espanha é nula". A credibilidade política e fiscal também valem zero. O país não pode sair do euro e o custo de um resgate abrangente pelos seus parceiros europeus é tão elevado que se torna impossível. Por outro lado, os juros da dívida a 10 anos já ultrapassaram alegremente a barreira dos 7,5%, o que a longo prazo é insustentável. Há ainda aqueles produtos financeiros vendidos a pessoas que vão perder as suas poupanças. Conta-se já um milhão nessas condições. "As acções preferenciais são um produto financeiro emitido por um banco estrangeiro em sistema de perpetuidade e colocadas no mercado pelos bancos espanhóis que estão praticamente todos envolvidos nesta prática que leva à ruína os incautos clientes. As economias são depositados num activo em troca de um suposto lucro de 3 ou 4%. Este depósito é feito para a vida, sem qualquer garantia de retorno", afirma o jornalista britânico.

Sem comentários: