O Estado Islâmico está sob ataque nos arredores das últimas três grandes cidades que detém no Iraque e na Síria. Trata-se de Falluja, Mosul e Raqqa. É provável que perca as batalhas porque o seu exército de fanáticos que lutam a partir de posições fixas não pode resistir aos ataques aéreos das forças especiais. Provavelmente recuam e voltam à guerra de guerrilha ou sofrem perdas devastadoras. Em Falluja, as forças iraquianas tentam já há 13 dias a ofensiva contra o centro da fortaleza jihadista, localizado apenas 50 km de Bagdade. "Mas tem havido uma forte resistência do EI", afirmou
Abdelwahab al-Daadi que comanda a operação. O Pentágono também disse que a "batalha era dura".
Fuad Hussein, chefe de gabinete do presidente curdo
Massoud Barzani, declarou ao jornal
The Independent que o ISIS sofre derrotas, mas também tem mostrado grande poder de recuperação e reorganização, citando como exemplo um seu recente ataque com 400 caças e 20 veículos blindados, depois de penetrar na linha de frente dos Peshmerga, a uma aldeia cristã abandonada chamada Teleskof, perto de Mosul. "Mas já perderam entre 200 a 250 combatentes nos ataques aéreos americanos".Acrescentou ainda que o califado vai cair. "O estado terrorista transforma-se em movimento terrorista. Não se vai evaporar". Na Síria, o sucessor mais provável do ISIS será o ramo sírio da
al-Qaeda que vem crescendo em popularidade entre os árabes sunitas. "Embora ideologicamente semelhante ao ISIS nas suas crenças fundamentalistas, o grupo
Jabhat al-
Nusra apresenta-se como uma alternativa menos maníaca do que o Daech e, provavelmente, poderá contar com o apoio da Turquia e da Arábia Saudita".
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