Depois de não conseguirem frustrar dois ataques terroristas que ocorreram no Reino Unido este ano, ambos realizados por indivíduos já conhecidos das autoridades britânicas, as agências de inteligência identificaram 23 mil potenciais jihadistas que vivem na Grã-Bretanha, de acordo com um relatório publicado no
Times de Londres. Desses grupo, 3000 são suspeitos de representarem uma "ameaça iminente" e estão sendo investigados em conformidade. Os outros 20.000, depois de serem alvo de investigações anteriores, foram classificados como um "risco residual". Categoria onde estavam incluídos
Salman Abedi e
Khalid Masood, o assassino de Westminster, que nem sequer foram objectos de vigilância. O relatório surge quando se intensificam as críticas às agências de inteligência, que estão a ser acusadas de fazer um trabalho inadequado para identificar antigos "súbditos de interesse" que voltaram ao extremismo. "A ideia de que existem 23 mil jihadistas no Reino Unido é "horrível", disse
Anthony Glees, chefe de segurança e inteligência da Universidade de Buckingham.
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