Tracey Emin, desde a década de 90, que sempre gostou do confronto. Agora, a artista britânica apontou as baterias para os artistas masculinos que lançam várias versões dos trabalhos por causa da ganância do dinheiro. Como relatou o
Guardian, a criadora da célebre
My Bed, no último fim de semana falou no festival literário de
Wales 'Hay abordando o seu próprio crescimento pessoal, em contraste com alguns dos seus pares. "Eu conheço artistas que fazem sempre o mesmo trabalho. Vendem, eles conseguem, fazem outra versão, e vendem e vendem. Isso é uma vida de puta.. não é uma vida de artista. Ser um artista é fazer arte, não fazer dinheiro". Sem referir nenhum nome, disse que "tende a acontecer muito mais com artistas masculinos. Não estou falando de Picasso", acrescentou. Embora se recusasse a dizer exactamente quem eram os contemporâneos obcecados pelo dinheiro fez uma alusão velada ao
Young British Artist, grupo a que ela pertenceu.
Damien Hirst, o artista mais rico do Reino Unido afirmou na BBC num vídeo com o americano
Jeff Koons que o dinheiro faz parte das nossas vidas. "Penso que é tão importante quanto o amor ou a morte. É uma chave que deve ser respeitada", sublinhou.
Tracey Emin também disse à audiência do festival literário que ela não votaria no partido conservador nas próximas eleições gerais devido ao resultado do Brexit. Provavelmente votará no
Women’s Equality Party.
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