Aos 75 anos, a artista italo-brasileira
Anna Maria Maiolino, que vive em São Paulo, está tendo um momento de carreira tardia nos Estados Unidos. Em Los Angeles é o tema de uma retrospectiva no Museu de Arte Contemporânea e o seu trabalho também pode ser visto numa exposição do Museu Hammer com o título de "Mulheres Radicais: Arte Latino-Americana, 1960-1985". Na cidade de Nova Iorque, Maiolino surge actualmente incluída na exposição "
Delirious: Art at the limit of reason 1950-80" no museu Met Breuer. Ainda este mês o seu trabalho vai estar na Bienal de Lyon. Há, portanto, um enorme interesse pelo conceptualista brasileiro. O trabalho de Maiolino incorpora uma vasta gama de meios e técnicas, incluindo filmes, fotografia, desenho, poesia, som e escultura, e até mesmo vidro soprado manualmente na série "
Emanados" (2007). Em 1994, para uma série anterior chamada "
Terra Modelada", começou a utilizar argila não cozida, o material com que produziu algumas das suas obras mais inesquecíveis. Na Documenta Kassel, em 2012, encheu as superfícies de uma casa com fragmentos de argila numa espécie de ritual.
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