Inaugurou na sexta-feira o
Zeitz Mocca, na cidade do Cabo. Concebido pelo arquitecto inglês
Thomas Heatherwick, é o maior museu de arte contemporânea da África do Sul. Tem como patrono o alemão
Jochen Zeitz, ex-CEO da
Puma. Foi saudado como a resposta africana à
Tate Modern de Londres. Dispõe de 100 galerias espalhadas por nove andares e um hotel boutique no topo. Concentra-se exclusivamente na arte do século XXI de África e da diáspora, centrado em torno da colecção privada de Zeitz que é "muito pop, muito gráfico", segundo o crítico
Sean O'Toole. A maioria dos trabalhos pós 2010 são de jovens artistas sul-africanos. Além da colecção permanente, existem centros de fotografia, artes cénicas, imagens em movimento e ainda um centro dedicado à educação artística e um programa de formação curadorial. O director executivo
Mark Coetzee garante que se pretende fornecer uma "plataforma para os africanos contarem a sua própria história e participar da narração dessa história". E acrescenta que o museu, embora esteja situado geograficamente na Cidade do Cabo, mantém um diálogo com todos os 54 estados africanos". Pendurado do tecto distingue-se um gigantesco dragão de borracha criado pelo artista sul-africano
Nicholas Hlobo. Esta obra esteve na Bienal de Veneza em 2011.
Sem comentários:
Enviar um comentário