Segundo o sinistro
Qasem Soleimani, chefe dos
Quds que são as forças de elite da Guarda Revolucionária do Irão, o Estado Islâmico não vai durar sequer três meses no Médio Oriente. Está acabado. "Quando o oponente acha que matar é um mandato divino e que quanto mais o faz mais perto está do paraíso, numa situação assim os esforços diplomáticos não têm sentido. Quando o inimigo não vê a diferencia entre soldados armados e civis indefesos, a única maneira de lhe fazer frente é a guerra", declarou. O militar disse ainda que o Irão continua a atacar o ISIS, prometendo que em breve porá fim a "este tumor cancerígeno criado por Estados Unidos e Israel". Mas
Soleimani é ainda mais perigoso que o Estado Islâmico. "Para os xiitas do Oriente Médio é uma espécie de James Bond, mas a sua guarda secreta exporta a revolução islâmica, apoiando terroristas e subvertendo governos pró-ocidentais e travando as guerras estrangeiras do Irão. Quando o regime de Assad enfrentou a derrota em 2012, foi Soleimani quem trouxe milicianos xiitas do Líbano, do Iraque e do Afeganistão para a Síria e, em seguida, os russos em 2015. Quando o ISIS invadiu o norte do Iraque, armou as milícia xiitas na Síria e organizou a defesa de Bagdad. Também é um mestre da propaganda, tentando nos campos de batalha convencer todos que domina o tabuleiro de xadrez do Oriente Médio" (
Time Magazine que o colocou na lista de 2017 dos 100 mais influentes)
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