Numa carta postada no Twitter,
Chelsea Manning afirmou que o governo do Canadá lhe negou a entrada no país devido ter sido condenada nos Estados Unidos. De acordo com o documento emitido por um agente da fronteira "é inadmissível por causa dos delitos graves cometidos fora do Canadá, incluindo o de traição, que, se cometido no Canadá, teria lhe valido uma pena máxima de 14 anos de prisão”.. Numa conferência colectiva de imprensa, o primeiro-ministro Justin Trudeau, recusou-se a comentar um “caso específico” e disse que esperava “mais informações sobre a situação”. Em 2010, quando era o soldado Bradley, Manning vazou para o WikiLeaks mais de 700.000 documentos confidenciais relacionados com as guerras no Iraque e no Afeganistão, incluindo cerca de 250.000 e-mails diplomáticos que comprometeram os Estados Unidos em todo o mundo. Sentenciado por um tribunal militar a 35 anos de prisão pelo gigantesco vazamento de dados classificados, foi libertada sete anos depois graças a um perdão concedido pelo então presidente
Barack Obama.
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