A morte de Pedro Rolo Duarte deixou-me triste e chocada. Nem sequer sabia que ele estava doente. Merda, só tinha 53 anos. Recordo-o, esfuziante, no memorável concerto dos Rolling Stones. Julho de 1982 no já demolido estádio Vicente Calderón, em Madrid. Estava perto de mim, no recinto a céu aberto. Naquele dia 7, uma furiosa tempestade caiu sobre a cidade. Chuva, relâmpagos e trovões. As roupas encharcadas, depressa secavam nos corpos. Fazia um calor insuportável. Os técnicos regavam com mangueiras os espectadores das primeiras filas. Ninguém arredou pé. Sempre generoso, o Pedro enalteceu numa crónica o artigo intitulado Guerreiros Eléctricos que publiquei no Diário de Lisboa sobre o apocalíptico concerto que usufruímos a um metro de distância.
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