Numa entrevista ao jornal
The Guardian publicada ontem,
Susan Sarandon descreveu
Hillary Clinton como "muito perigosa". Foi a razão porque votou em
Jill Stein, a candidata
do
Partido Verde. A actriz tem sido objecto de ataques persistentes dos democratas por apoiar um candidato que muitos culpam, erroneamente, ter contribuído para a vitória de
Trump. Até foi obrigada a mudar o número de telefone devido às ameaças de morte deixadas no seu correio de voz pelos partidários de Clinton. Envolvida no activismo desde os finais dos anos 60, sugeriu que Clinton poderia ter sido "mais perigosa" do que Trump."Eu penso que ainda estaríamos em guerra se ela fosse presidente. Não seria muito mais suave. Aconteceu com
Obama e não percebemos". Embora tenha apoiado a primeira candidatura de Clinton para o Senado em 2001,
Sarandon afirma que o seu apoio a Clinton se evaporou quando a então senadora votou a favor da guerra no Iraque. Na última eleição apoiou
Bernie Sanders. Diz que o DNC organizou uma eleição para favorecer um candidato falhado e impopular, prejudicando as causas progressivas no longo prazo. "Bem, é por isso que vamos perder novamente se dependermos do Comité Nacional Democrata. Não aprenderam nada. É perturbador que ainda estejam divulgando a mesma informação errónea às pessoas. Parece absurdo argumentar que os cuidados de saúde, a assistência à infância, a tributação para os não ricos seriam melhores sob a presidência de Clinton, bem como a deportação de milhões de imigrantes. Ela faria isso sorrateiramente ao jeito de Obama que deportou mais pessoas do que foram deportadas agora. Como obteve o prémio Nobel da Paz, eu não sei. Acho importante ter uma família negra na Casa Branca e não nego que ele tenha feito algumas das coisas boas".
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