A cidade comercial mais badalada do mundo está ficando uma cidade fantasma. Um artigo do jornal
New York Post refere-se ao futuro das lojas. Num trecho de nove quarteirões na Broadway, entre a 57th Street e a 48th Street, encontra-se apenas uma loja. Na avenida mais famosa do mundo, a poucos passos do movimentado
Time Warner Center e da nova loja da
Nordstrom, fica uma zona baldia de compras. Existem agências bancárias, restaurantes, lojas de fast-food, teatros, uma loja de vitaminas e algumas lojas com descontos para turistas. Mas há uma grande quantidade de espaços vazios cobertos com placas de anúncios para aluguer. A mesma crise afecta o resto de Manhattan. Há quem diga que é uma situação “transitória". Fazer compras em casa ou num smartphone é muito mais fácil do que fazer compras numa loja. A
Amazon até facilita a devolução das mercadorias que não atendem às expectativas dos clientes. "E, no entanto, é assustador pensar que um dos grandes prazeres da cidade, as montras, vai desaparecer. Deparamos com um futuro em que as ruas estarão quase sempre escuras por quilómetros a fio. A Terceira Avenida nos East 60s, o norte do
Lincoln Center e até no supostamente próspero
Meatpacking District já acusam indícios dessa desertificação. A vida vibrante e que dificulta o crime pode ser uma coisa do passado. Isto deve-se aos preços astronómicos dos aluguéis e à ascensão das compras online. E se a JC Penney, a Sears, a Kmart, a Macy's, a Toys Limited, a American Apparel, a BCBG, a Payless Shoes, a J Crew, a Banana Republic e a Gap fecharem (ou planejarem fechar em breve) milhares de lojas nos EUA? As lojas de roupas desportivas e de eletrodomésticos, que não são muito atraentes para a geração do milénio, foram ocupados por cafés modernos, “fast-casual” que servem as mesmas saladas verdes, academias e spas. "Mas lugares para comer e clubes de saúde não podem preencher as vagas deixadas pelas roupas desportivas, utilidades domésticas e livrarias"., conclui o artigo.
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