Karl Lagerfeld tem uma língua afiada. Muito divertida a sua entrevista na revista Numéro. O estilista é um verdadeiro ícone pop. Disse que os outros designers o odeiam e que é "uma máquina". De facto, dirige três marcas: Chanel, Fendi e Lagerfeld. "Estou constantemente em movimento, o que me impede de olhar para o umbigo o dia inteiro e me tornar num fóssil". Sobre o protesto #MeToo também não se mostrou politicamente correcto. Chocam-no "as estrelinhas que levaram 20 anos para se lembrar do que aconteceu, sem mencionar o facto de não haver testemunhas de acusação". Quanto às acusações contra o "pobre Karl Templar, director criativo da revista Interview, não acredito numa única palavra". E, acintoso, acrescentou: "Uma menina reclamou que ele tentou puxar as calças para baixo e foi imediatamente excomungado de uma profissão que até então o venerava. É inacreditável. Se não quer que as suas calças sejam puxadas, não se torne um modelo! Junte-se a um convento, . Eles estão recrutando mesmo!"
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