A artista holandesa-angolana
Keyezua é uma contadora de histórias
. Evita o papel de observadora casual num mundo que está passando por mudanças sociais, econômicas e políticas fundamentais e quer usar a sua plataforma para dar um contributo. Usa máscaras africanas feitas à mão para criar uma narrativa que neutralize o sofrimento. Na sua nova série com o título de
Fortia, que está incluída na exposição coletiva
Refraction: New Photography of African and Its Diaspora na Galeria
Steven Kasher de Nova Iorque até 2 de junho de 2018), transforma a maneira como olhamos e pensamos sobre a deficiência física. Cada fotografia mostra uma mulher negra com um vestido vermelho, usando uma máscara criada por um grupo de seis homens angolanos que, tal como o pai da artista, tinham perdido as pernas. "Cada máscara representa uma parte de mim", disse Keyezua que é graduada pela Royal Academy of Arts de Haia, na Holanda. Explora o renascimento africano. Acredita que um artista africano só pode quebrar a epidérmica imagem estigmatizada e o preconceito através dos media, quando os artistas africanos quebrarem o silêncio e expandirem as suas histórias indígenas com uma nova visão de África.
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