terça-feira, 24 de abril de 2018

Mau jornalismo

"Em 19 de abril, The Guardian publicou um artigo afirmando positivamente que duas contas do Twitter não eram executadas por pessoas reais, mas sim por softwares bot automatizados baseados na Rússia. Desde que o artigo foi publicado, os proprietários de ambas as contas deram um passo à frente, em vídeo, demonstrando em termos inequívocos que são de facto pessoas reais e não programas de software. Não houve nem retração nem correção das falsas alegações feitas pelo The Guardian e o artigo permanece como publicado .A autora do artigo, Heather Stewart, faz a seguinte afirmação: “Um bot, @ Ian56789, estava enviando 100 posts por dia durante um período de 12 dias a partir de 7 de abril, e alcançou 23 milhões de usuários antes que a conta fosse suspensa. Concentrava-se em alegações de que o ataque de armas químicas contra a Douma havia sido falsificado, usando a hashtag #falseflag. Outro, o @Partisangirl, atingiu 61 milhões de usuários com 2.300 postagens no mesmo período de 12 dias." The Guardian tornou-se, nos últimos anos, o maior promissor da propaganda de guerra no planeta e é protegido pelo poder do império ocidental...O lendário jornalista australiano John Pilger, cujo escreveu sobre os males da guerra e do imperialismo e foi uma inspiração para gerações de jornalistas como eu, afirmou numa entrevista no início no deste ano que houve uma "limpeza" de jornalistas anti-guerra do The Guardian há três anos atrás". (Caitlin Johnstone-Medium)

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