A coincidir com o do Dia da Terra, a Semana do Design de Milão que termina hoje sob o tema
Be Human, inclui 1.200 instalações espalhadas por toda a cidade, muitas delas dedicadas à sustentabilidade e tecnologia. Na sua 57ª edição, é mais do que uma feira de design para os geeks dos móveis. É também uma experiência de arte imersiva, comunicação e cultura das empresas envolvidas. A sustentabilidade ambiental e uma dose de tecnologia foram elementos-chave, com instalações espalhadas por toda a cidade tentando demonstrar como o tecnológico pode beneficiar a humanidade. Mas, apesar de toda a conversa sobre sustentabilidade muito em voga, havia várias instalações caleidoscópicas, cenas de iluminação complexas e até mesmo experiências gastronômicas que focalizam a “mise-en-place” com imagens perfeitas. A configuração dessas instalações variava de palácios históricos a antigos armazéns industriais. Por exemplo, a instalação J & PEG “
Cidades Invisíveis”, inserida na exposição
WonderGrass, faz referência ao arquiteto
Luis Barragán e ao pintor Giorgio de Chirico. E explora as possibilidades do vidro como meio artístico. A marca de calçado
Melissa associou-se à
None Collective para a instalação imersiva
The Brilliant Side of Us. Mas foram os vários projetos de lâmpadas que chamaram a atenção da maioria dos participantes. Um exemplo é o trabalho de
Marcantonio Morandi Malerba, que justapôs esculturas realistas com candelabros de inspiração barroca. Para o 90º aniversário da KAWAI, o fabricante de instrumentos musicais fez uma parceria com o designer de luz
Takahiro Matsuo. Intitulado
Crystal Rain, consiste num piano de cristal com gotículas de luz que imitam a chuva dependendo da nota tocada no instrumento.
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