A galeria
Microscope de Nova Iorque apresenta até 22 de Abril uma exposição de
Bradley Eros com o título de
All that is solid melts into eros. Dedicada à efemeridade, um conceito em que o artista se tem envolvido, especialmente em filmes, vídeos, colagens e performances, desde os anos 80. Este novo corpo de trabalho é “feito de gelo, cinza, papel, papel alumínio e plástico que serão alterados ou desaparecerão e serão refeitos diariamente". Inspira-se numa conhecida frase de
Karl Marx e pede a cumplicidade dos visitantes na transformação física das próprias obras - que devem ser queimadas, derretidas, amassadas ou voadas - incluindo em alguns casos a sua eventual desintegração. Tendo a
Arte Povera como uma das suas influências e a prática das apropriações, o artista aqui questiona as idéias de posse da obra de arte como uma entidade estável e definível. As obras expostas referenciam os elementos naturais da água, fogo, terra, ar e foram concebidas para serem substituídas periodicamente. Os trabalhos em papel contendo palavras de idiomas extintos são queimados. Bradley Eros tem sido um catalisador da comunidade cinematográfica de Nova Iorque e os seus trabalhos foram exibidos nos EUA e no exterior, incluindo no Whitney Museum, MoMA, New Museum, The Kitchen, Exit Art, Anthology Film Archives, Andy Warhol Museum (Pittsburgh, PA), Camden Arts Centre (Londres), Arsenal (Berlim) Rotterdam Film Festival etc.
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