Guardian: uma voz do neo-liberalismo

 Guardian publicou um artigo intitulado "Manafort realizou conversas secretas com Assange na embaixada equatoriana". A história foi insanamente viral e dominou os trending topics no Twitter ontem, apesar do facto de que contém zero prova para sua alegação central de que Paul Manafort se encontrou várias vezes com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, apesar do facto de que a história desafia toda a lógica já que não há registro público dessas reuniões e, apesar do facto de que as figuras centrais da história estão negando agressivamente suas reivindicações. Ambos Manafort e WikiLeaks afirmaram que estão interessados ​​em tomar medidas legais contra o Guardian, com a conta do WikiLeaks no Twitter também chegando ao ponto de apostar no mercado de notícias “um milhão de dólares e a cabeça de seu editor que Manafort nunca conheceu Assange”.As acusações no artigo nunca serão provadas como verdadeiras. Paul Manafort não se encontrou com Julian Assange nunca irá aparecer. Há muitos buracos na narrativa, uma negação demasiadamente agressiva das partes acusadas, uma ausência ridícula de qualquer coisa que se assemelhe a provas, bem como o fatco de que o Guardian já voltou a sua manchete com o acréscimo de “fontes”. digamos ”e suavizou alguma linguagem no artigo, e o facto de que o autor do artigo, Luke Harding, é um bajulador do sistema sem nenhum interesse na verdade e  com uma história já estabelecida de mentir sobre Assange. O Guardian não pode provar as afirmações centrais do artigo, e não vai.
"O Guardian não se preocupa em questionar, interrogar ou explicar nada disso", escreve Greenwald. “Ele simplesmente joga a palavra 'Russos' em seu artigo em conexão com as alegadas visitas de Manafort a Assange, sabendo muito bem que os leitores motivados irão tirar as conclusões mais inflamatórias possíveis, ajudando assim a espalhar o artigo do Guardian por toda a internet e gerar lucro para o jornal, sem se preocupar em fazer qualquer trabalho jornalístico para justificar a óbvia inferência que eles queriam criar com este parágrafo superficial, vago e altamente manipulador Em suma",o Guardian publicou uma reportagem hoje que sabia que explodiria em todo tipo de benefícios virais para o jornal e seus repórteres, embora haja lacunas e aspectos altamente esquemáticos da história", acrescenta Greenwald.. O Guardian cometeu más práticas jornalísticas para promover uma teoria conspiratória popular para visões virais e lucro, e se for forçado a imprimir uma retratação ou resolver um processo fora dos tribunais, será uma gota no intervalo dos lucros obtidos. Um custo de fazer negócios.

Nesse mesmo artigo, Greenwald escreve que, além do fervoroso ódio institucional de Assange, o Guardian é "um documento sólido e confiável", o que eu diria que é uma visão muito caridosa para qualquer um tomar hoje. Nos últimos anos, esse mercado tem traficado agressivamente a teoria da conspiração da Russiagate para graus absurdos, como na época em que afirmava que pessoas que são comprovadamente reais eram "bots" russos. Temido ferozmente e deliberadamente minando Jeremy Corbyn com uma campanha de difamação e tornou-se o que é seguramente o único promulgador mais virulento da propaganda de guerra imperialista contra a Síria.em todo o planeta. O lendário jornalista australiano John Pilger disse numa entrevista no início deste ano que escritores antiimperialistas como ele  foram derrubados pelo jornal numa "purga" há cerca três anos atrás.
"O Guardian , neste momento, não serve nenhuma agenda além das agências de inteligência e defesa do império ocidental, assim como o resto dos meios de comunicação de massa cujos proprietários plutocráticos têm interesse em manipular o público para apoiar o status quo"; disse Greenwald