domingo, 23 de dezembro de 2018

Der Spiegel

O embaixador dos EUA atacou o Der Spiegel devido a escândalo de reportagem publicada- acusou-a de anos de reportagens injustas sobre assuntos americanos, enquanto a renomada revista tenta se recuperar de um "ponto baixo" de sua história. A equipa editorial rejeitou suas reivindicações.
"O viés antiamericano na revista explodiu desde a eleição do presidente Donald] Trump", escreveu o embaixador Richard Grenell numa carta ao novo editor-chefe, Steffen Klusmann, publicado pela revista no sábado. A revista pediu desculpas pelo escândalo Relotius, chamando-o de "um ponto baixo nos 70 anos de história do Der Spiegel". O embaixador Grenell, no entanto, observou que os editores e a publicação compartilham a responsabilidade pelas histórias falsas, já que "claramente permitiram essa atmosfera florescer".Mesmo antes do chocante caso Relotius, o jornal adotou o “anti-americanismo flagrante” nos seus “sete anos de escrita sem controle”, argumentou o diplomata americano."Do jeito que está, não temos fé no atual processo de verificação e edição de factos da Spiegel".O embaixador americano também repreendeu a revista por uma “prática rotineira” de não entrar em contato com a embaixada antes de publicar histórias com temas dos EUA.

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