Na
Japan Society, em Nova Iorque, encontra-se uma importante exposição sobre as experiências radicais de artistas do Japão dos anos 1960 que fizeram contribuições inovadoras para o desenvolvimento da arte internacional pós-guerra, desafiando as convenções existentes. Pouco conhecido no mundo ocidental, o artista
Yutaka Matsuzawa (1922-2006)
e os dois coletivos
The Play e
GUN desafiaram as normas estabelecidas para expandir a definição de arte visual através da linguagem, performance, arte postal, land art e arte política. Com o título de
The Radicalism in the Wilderness examina a variedade dos seus projetos, às vezes coloridos, imaginativos e divertidos, mas também ligados a questões sociais, políticas e culturais complexas dos anos 60 turbulentos e inovadores. Yutaka Matsuzawa, nasceu no centro do Japão, formou-se em arquitetura em Tóquio e retornou à sua região natal, onde mais tarde criou formas de arte que refletiam o seu desencanto com a "civilização material".Passou alguns anos nos EUA, incluindo uma estada em Nova Iorque no final dos anos 1950, olhando para a arte - as pinturas de
Jackson Pollock, as “combinações” de mídia mista de
Robert Rauschenberg - e aprendendo sobre parapsicologia. Matsuzawa estava interessado em física, pensamento budista e a ideia de visualizar o invisível. De volta ao Japão, disse uma vez em a uma plateia na sua universidade: "Eu não acredito na solidez do ferro e do concreto. Eu quero criar uma arquitetura de alma, sem forma, uma arquitectura invisível"
Sem comentários:
Enviar um comentário