Quero chamar a atenção para esta artista nascida em Paris em 1982 mas baseada em Brooklyn que vai ser representada pela galeria White Cube de Londres onde já tinha feito uma exposição. Em 2004, ela estudou no Art Institute of Chicago graças a um prémio Louis Vuitton Moet Hennessy. Depois de se formar na 'Ecole des Beaux-arts de Paris em 2006, viveu em Tóquio. Influenciada pela cena artística local e pelas imagens gráficas japonesas, ela iniciou um novo corpo de obras com foco no desenho. Após uma breve regresso a França, decidiu estabelecer-se no Brooklyn em 2010 e recebeu uma bolsa Van Lier da New York Foundation for the Arts em 2012. "Gosto de associar humor à escuridão, as formas estranhas e mundanas e grotescas a cores vivas. Eu trabalho a partir de notas mentais ou imaginação. Com ideias de narração, utilizarei elementos recorrentes de uma pintura para outra, ou deixarei parte da acção fora da moldura, criando assim uma forma de suspense. As minhas obras de arte são psicológicas. Ao omitir partes de uma imagem ou sugerir situações anormais, gostaria de contrastar um sentimento de familiaridade com o surrealismo", disse numa entrevista.
Julie Curtiss explora os arquétipos femininos, utilizando uma linguagem visual altamente estilizada. Centra-se no corpo feminino, através de detalhes desconstruídos e fragmentados, como cabeças ou pernas, ou através de símbolos da "feminilidade" estereotipada. Cria imagens cinematográficas e oníricas. Julie Curtiss também trabalha com a galeria Anton Kern Gallery de Nova Iorque. Um critico de arte do New York Times destacou "a arte sedutora, estranha e sinistra de Judie Curtiss".
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