O último livro de
Michel Houllebecq é uma recolha de poemas inéditos. Diz em verso o mesmo que costuma dizer em prosa. Este misantropo que não acredita em nada voltou para França depois de um exílio irlandês. "Para mim o país é um hotel, nada mais", disse numa entrevista. Considero-o um escritor extraordinário com ideias sempre polémicas. Numa sociedade de "intelectuais" onde impera o discurso previsível, o dele é imprevisível. Não gosto de poesia, mas provavelmente vou ler
Configuration du dernier rivage.
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