O italiano
Massimiliano Gioni (1973) vai ser o director artístico da 55ª edição da
Bienal de Veneza que inaugura em Junho. Numa entrevista à revista
Freeze dá conta dos planos para esta bienal com o título de
The Encyclopedic Palace, alusivo a um museu imaginário que se propõe ser "uma reflexão sobre os caminhos como a imagem tem sido usada". É uma boa escolha. Vi a excelente exposição
After Nature que comissariou no
New Museum de Nova Iorque, onde desempenha as funções de curador há alguns anos, e confesso que surpreendeu. Tem uma mente aberta, não estabelece distinções entre baixa e alta cultura, coloca ao mesmo nível as artes plásticas e as artes populares. Até chegou a meter
Werner Herzog numa bienal. Gosta de
outsiders, ao contrário dos clonados "curadores internacionais que vestem sempre de preto e convocam sempre os mesmos artistas", como salientou o crítico
Jerry Saltz que costuma dizer o pior da Bienal de Veneza. Agora, tamanho é o entusiasmo, que já reservou o hotel.
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