domingo, 5 de maio de 2013

Quem tem razão?

Pobres economistas! Os seus erros devem-se a lacunas da nossa compreensão dos problemas e dos fenómenos agravadas pelo dogmatismo, a falta de modéstia e uma frequente incapacidade para convencer. Os seus fundamentos ruíram e agora trabalham sobre escombros. Paul Krugman na sua coluna do New York Times insurgiu-se contra as tentativas de Martin Wolf de colocar "os países bálticos num pedestal para mostrar que a austeridade funciona". O economista Tyler Cowen contraria a tese do Nobel, sublinhando: "Paul Krugman raises that question in connection with the Baltics.  In contrast to Krugman’s claim, I would think it is especially easy for small, open economies to produce “above capacity,” if only because resources can flow in from abroad..." Roberto Barro, professor de Havard diz que está na hora de voltar aos primeiros princípios. "Um aumento geral nas políticas socialistas tende a diminuir o crescimento económico...Se a austeridade é tão terrível porque é que a Alemanha e a Suécia fizeram tão bem". E acrescenta ainda que o euro "pode ser eliminado da mesma forma que as moedas individuais da Europa foram. Os títulos dos Estados membros com problemas beneficiaria com o resultado dessa resolução."

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