Alguns críticos humoristas chamam
flamby, que é uma marca francesa de pudim industrial, a
François Hollande. Tudo no aspecto físico do presidente, incluindo a pintura do cabelo, é objecto de objecto de troça. Tem a mais baixa popularidade desde a criação da quinta República que aconteceu há 55 anos. Economia fraca, desemprego a subir, ministros envolvidos em escândalos de corrupção e uma política inconsistente. Critica a austeridade mas o seu governo comprometeu-se a cortar biliões no orçamento ao longo dos próximos anos. "Naturalmente a lua de mel dura mais tempo", afirmou o politólogo
Matthew Frase. "A ideia de que é um fraco, indeciso sem características de líder, prejudica a sua credibilidade. Metade da Europa torcia por ele, esperava que fosse a cara da resistência contra a Alemanha. Na verdade alguns funcionários da União Europeia repreenderam a França pelo seu desastroso desempenho económico". A taxa de desemprego está nos 11 por cento e as fábricas continuam a fechar", acrescentou. Depois houve a debandada dos ricos que não queriam ser taxados em 75% e também o desaguisado com os jovens empresários da Internet, apodados de
Les Pigeons que na gíria significa "idiotas". Pois os "idiotas" montaram um protesto de raiva on-line que levou o governo Hollande a recuar na aplicação de um imposto gravoso a essas empresas. Um articulista do jornal
Los Angeles Times diz que "num país onde o estilo de política conta mais do que a substância,
Hollande tem uma imagem de "nerd", quase patética". De facto o homenzinho não acerta uma. Tentou fazer voz grossa contra os Estados Unidos, mostrando-se indignado com o caso
Snowden, mas a UE fez orelhas moucas.
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