As imagens de
Dirk Braeckman emanam uma energia na escuridão que nos atrai o olhar, tentando perceber o que se esconde no fascínio dos detalhes. O artista está representando a Bélgica na 57ª Bienal de Veneza com uma nova série de impressões fotográficas monumentais, todas em preto e branco. Negro profundo e cinzento envolvente. Nascido em Eeklo e baseado em Ghent, fotografa apenas em analógico. Sem qualquer interferência física, o olho pode percorrer directamente as cristas, fissuras e fragmentos de formas enigmáticas, desviando a atenção de qualquer narrativa particular. Não está interessado em elaborar narrativas nem capturar a realidade no seu trabalho. Prefere criar atmosferas. "Eu não sou um contador de histórias, sou uma imagemaker. A história é feita na mente do espectador", disse o artista. Não procuro assuntos e não viajo para fotografar", disse numa entrevista.
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