O filme Risk da cineasta Laura Poitras, vencedora do Óscar, foi exibido ontem no Whitney Museum Of Art de Nova Iorque. Dois dias depois da estreia mundial em Los Angeles. É um documentário sobre o polémico fundador da Wikileaks. Mas a autora, que já não fala com Julian Assange, atribui-lhe manifestações de narcisismo e paranóia. De resto, a obra mudou depois de ter sido apresentada uma versão no Festival de Cannes, a que foram acrescentadas mais filmagens devido à paisagem política em constante mudança. Há imagens que narram de uma forma pouco o comportamento de Sarah Harrison, editora da Wikileaks com o culto quase religioso do líder. Trata-se de um thriller geopolítico contado a partir da perspectiva de um cineasta imerso nos mundos da vigilância estatal e do movimento cypherpunk. Mas, a directora continua a afirmar que Assange nada tem a ver com a Rússia. "Assange publica informações. Se ele tivesse registos dos impostos de Trump já os tinha publicado". Disse ainda numa entrevista à VICE News que Assange é "ideologicamente consistente mesmo quando está cada vez mais sitiado, mas ele é lido e interpretado de forma diferente com base nas forças ideológicas que beneficiam da sua publicação no momento". Depois de ter exposto a CIA, agora é um dos alvos da administração Trump que antes de ganhar as eleições lhe fez os maiores elogios.
adios amigos
Há 9 anos
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