Quando o cineasta de vanguarda de 96 anos, Jonas Mekas, faleceu em janeiro de 2018 no Brooklyn, a sua principal fonte de inspiração morreu com ele também. O seu tema principal era a sua própria vida. Como ele disse em 2012, “eu vivo como eu vivo e faço o que faço, que é gravar momentos da minha vida conforme eu vou progredindo”. Hoje apeteceu-me fazer-lhe uma homenagem. Era um verdadeiro artista, destituído de excrecências pseudo intelectuais. Nascido no sul da Lituânia, perto da fronteira com a Polónia, Mekas começou sua carreira como escritor e jornalista. Fugindo da ocupação nazista, foi preso num campo de trabalho na Dinamarca em 1944 durante oito meses, antes de conseguir escapar. Em 1949, ele e seu irmão Adolfas foram levados pela Organização dos Refugiados da ONU para Nova Iorque, onde ele se tornou uma figura chave dentro do cenário artístico da cidade.
adios amigos
Há 9 anos
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