Ate finais de Setembro, a
Tate Modern de Londres apresenta uma retrospectiva com o título de
Natalia Goncharova: An exuberant Vision da artista russa (1881–1962) que é a maior voz feminina da vanguarda russa. Oriunda da aristocracia aderiu à revolução com fervor radical. Em 1913, integrou-se no movimento de vanguarda, destacando-se na cultura russa. Apresentou 800 trabalhos numa exposição individual quatro anos depois de sair da Escola de Pintura, Escultura e Arquitetura de Moscovo quando um grupo de alunos de esquerda foram expulsos por produzirem obras semelhantes ao estilo modernista europeu. A exposição abriu novos canais e novas perspectivas,para Goncharova que obteve uma enorme projecção nacional após a exposição, ultrapassando alguns dos seus contemporâneos como
Marc Chagall. Chegou a ser presa com a acusação de desrespeitar os ícones da religião ortodoxa. Ela utilizou vários métodos de prática criativa e seguiu uma agenda eclética que não se dedicava a nenhuma escola. Inspirada por isso, e em resposta à sua exposição de 1913, Larionov e a escritora e artista
Ilia Zdanevich teorizaram "
Everythingism" na apreciação da atitude única de Goncharova. No seu estilo multifacetado adoptou o têxtil, o teatro, o design de livros, o figurino e os cartazes, juntamente com a pintura.
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