O cineasta espanhol
Fernando Trueba, quando há dias lhe foi entregue o Prémio Nacional de Cinematografia no Festival de San Sebastian, fez algumas afirmações polémicas. Disse que não se sentia espanhol, não reconhecia as identidades e que tinha sérios conflitos com o termo "nacional". As suas palavras incendiaram as redes sociais. Foi insultado de diversas maneiras por inúmeras pessoas que consideraram um sacrilégio a posição do director, nascido em Madrid em 1955, que ganhou com
Belle Époque o Oscar do melhor filme estrangeiro em 1993. Eu gostei das suas declarações até porque penso da mesma maneira. Nunca me senti portuguesa. Detesto nacionalismos que são sempre redutores. Do cinema nacional só aprecio
Pedro Costa. Quanto aos outros bola preta. Música, em pensar. Gosto mais de
Walt Whitman, "o cantor dos concretos absolutos" do que de
Fernando Pessoa. E etcétera, etcétera.
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