Parece que já perceberam e desejam apanhar o comboio. "Logo que o primeiro avião de combate russo chegou à Síria, o governo de
Obama estendeu a mão a Moscovo para tentar coordenar as acções na zona de guerra e evitar uma escalada acidental de um dos conflitos mais voláteis do mundo. A Casa Branca pareceu reconhecer que o Kremlin tinha efectivamente mudado a sua estratégia na Síria apesar das objecções americanas vigorosas. A decisão de iniciar negociações reflectiram também a esperança de que a Rússia poderia ainda ser arrastado para um papel mais construtivo na resolução de quatro anos de guerra civil. O secretário de Defesa
Ashton B. Carter na sexta-feira entrou em diálogo sobre a Síria com o seu homólogo russo
Sergei K.
Shoigu. A posição do regime no norte do país está a deteriorar-se e o Pentágono tem sido incapaz de formar uma oposição viável na luta contra o Estado islâmico" (
New York Times). Nos últimas dias o regime de
Assad intensificou os ataques aéreos contra áreas controladas pelo ISIS. A televisão síria e a Manar, controlada pelo
Hezbollah do Líbano, disseram que as forças de defesa populares ou seja em rigor as milícias xiitas frustraram as tentativas dos terroristas para atacar FOUA e destruíram cinco veículos blindados. "Note-se que esta é uma amarga derrota para Washington que tem de se juntar à Rússia para limpar o Estado Islâmico da face da terra. Por outras palavras: xeque-mate, cortesia do Kremlin" (
Zero Hedge). E agora torna-se difícil descartar Assad, o protegido de Vladimir Putin e do Irão.
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