Fez 30 anos que morreu a artista plástica
Ana Mendieta (1948-1985) que ficou conhecida pelas suas suas performances "terra-corpo", como ela lhe chamava. Explorou também a fotografia, o cinema e a escultura. Exilada de Cuba, com 12 anos veio para um orfanato do Iowa, Estados Unidos. O pai tinha sido preso pelo regime de
Fidel de Castro. Um poderoso culto, sobretudo entre as feministas, está crescer em volta dela. Como se comprova pela subida do preço das suas obras nos leilões. Em 1985 caiu do 34º andar do apartamento no
Greenwhich Village onde vivia com o marido, o lendário
Carl Andre que chegou a ser indiciado, julgado e absolvido do alegado assassinato da mulher. A poderosa família
De Menil, fundadora-patrocinadora do
Dia Center of Art e o artista
Frank Stella disponibilizaram centenas de milhares de dólares para a fiança do acusado, cuja absolvição dividiu o mundo da arte. As
Guerrilla Girls foram das mais críticas e ainda hoje, sempre que ele faz uma exposição, vão lá protestar. Os amigos de
Mendieta não acreditaram na versão do suicídio. Um dos advogados de defesa, pago a peso de oiro, disse que o casal bebia muito e se envolvia frequentemente em discussões competitivas. Portanto, não havia caso, era apenas uma questão feminista. Desvalorizou mesmos as marcas dos arranhões que ela tinha no corpo, alegando tratar-se de suicídio "sub-intencional"
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