Ian Frasier
"Lemmy Kilmister", o baixista e líder dos
Motorhead que dominava a estética cénica dos bad boys do rock, morreu ontem na sua casa de Los Angeles. Chegara aos 70 anos, gastos de inúmeras bebedeiras e abusos de outras substâncias. Acordar de manhã e beber uma garrafa de
Jack Daniels ao pequeno-almoço não era uma prática saudável. Mas ele estava-se nas tintas, nunca quis saber da sua saúde. Era do estilo
live-fast-die young. Tinha o fígado destruído, diabetes e um cardio-desfribador no coração. E, para finalizar, um cancro agressivo, acabou-lhe com a vida. Fundou a banda em 1975. Uma banda de
heavy metal pontuada pela velocidade alimentada a anfetaminas do punk que, sem o seu motor, chegou ao fim como anunciou o baterista
Mikkey Dee ao jornal
Expressen: "A banda acabou. Não faremos mais tours nem haverá mais discos".
Lemmy Kilmister, apesar de exibir caveiras e símbolos nazis, considerava-se um verdadeiro anarquista. "As pessoas não se tornam melhores depois de mortas, continuam a ser os mesmos idiotas", afirmou numa entrevista. Disse ainda que o "comunismo e o nazismo são religiões". Sobre as novas gerações não tinha grande opinião: "Parecem gatinhos, já não sabem divertir-se como outrora". Dizem que dormiu com 1200 mulheres, mas nunca casou. Era um herói popular.
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