O colectivo activista e revolucionário
Guerrilla Girls faz 30 anos. Descreve-se como a "consciência do mundo da arte", vestindo máscaras de gorila para esconder a sua identidade num jogo acutilante de palavras. Formado só por mulheres em 1985, com vista a combater o racismo e o sexismo no mundo, tomaram a atitude de permanecer o anonimato. "Como é que vamos expor a corrupção na política, na arte, no cinema e na cultura pop? Com humor e visuais extravagantes. Somos os vingadores mascarados feministas na tradição de anónimos benfeitores como Robin Hood e Batman", dizem no seu site.
Adoptando a linguagem da publicidade,
criaram cartazes polémicos e pagam para que sejam exibidos em locais altamente visíveis ao redor de Nova Iorque. Um desses posters mostrava a famosa pintura
La Grande Odalisque do pintor neoclássico francês
Ingres, mas substituíram a cabeça da mulher pela de um gorila. Em baixo, o texto que perguntava porque é que as mulheres têm de ficar nuas para entrar no
Metropolitan Museum. "Menos de 5% dos artistas nas secções de Arte Moderna são mulheres, mas 85% dos nus são do sexo feminino".
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