Quando a polícia da moralidade do Estado Islâmico prendeu em Mosul, o iraquiano
Sadoun de 20 anos não sabia o que esperar. Pensou que poderia ser açoitado por vender cigarros, multado, preso ou até condenado à morte. Mas nada disso aconteceu. Depois de passar três semanas numa prisão foi mandado destruir sepulturas nos cemitérios. De olhos vendados. Estavam lá outros prisioneiros a fazer o mesmo. Aparentemente, trata-se de uma campanha que visa "remover todos os vestígios do politeísmo" na cidade. Segundo, o clérigo e erudito religioso
Mohammed Abdul-Wahab al-Shama, o grupo radical quer impedir que os mortos sejam venerados.
Sadoun, cuja preocupação é sobreviver, relatou que tinha sido forçado a demolir 100 sepulturas como castigo por fumar.
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