A operação militar da Rússia na Síria desferiu um duro golpe nas fontes de financiamento do
Daesh, bombardeando uma frota de camiões que transportava petróleo roubado das áreas controladas pelo Estado Islâmico para a Turquia. Durante cerca de 14 meses, a coligação anti-Daesh liderada pelos Estados Unidos não fez praticamente nada para impedir o comércio ilegal de petróleo, permitindo que os terroristas embolsassem milhões de dólares. Segundo
Martin Bergen, um jornalista freelance, depois da campanha aérea contra o contrabando de petróleo ilícito, que "colocou Washington numa posição peculiar, forçando o governo americano a destruir instalações petrolíferas e veículos no Iraque, o Estado Islâmico encontrou-se numa posição desconfortável e viu-se forçado a buscar novas fontes de recursos". Os seus líderes começaram, sublinha a "expansão activa na Líbia, que possui ricas reservas de hidrocarbonetos, e no Afeganistão que é conhecido pelas seus vastos campos de papoilas". É um líder mundial da produção e exportação de opiáceos. Em 2014 as colheitas de ópio no Afeganistão atingiu um novo patamar de 6,4 toneladas. O valor bruto da produção de ópio equivale a 13 por cento do PIB afegão. Citando autoridades locais,
Bergen observa que os grupos terroristas que operam com o negócio da droga obtêm um lucro anual de 70 biliões de dólares.
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