O Wall Street Journal referiu os planos de Washington sobre o futuro de Assad. "A administração Obama entrou numa série crucial de negociações internacionais sobre a guerra da Síria disposta a aceitar um acordo que deixa o presidente Bashar al-Assad no poder vários meses ou ainda mais tempo, durante a transição para um novo governo". O blogue Zero Hedge comentou que a mudança da EUA sobre o futuro do ditador sírio é um retrocesso significativo nas negociações. "É claro que Teerão não vai permitir que um governo fantoche dos Estados Unidos seja instalado em Damasco. Precisa de assegurar as linhas de abastecimento do Irão ao Hezbollah. Para a Rússia as apostas também são altas. Moscovo tem agora uma base aérea e uma base naval na Síria, o que lhe confere uma posição importante no Médio Oriente". A conversa entre John Kerry e Sergei Lavrov parece ter corrido bem. Houve, no entanto um ponto de discórdia. Washington insiste em diferenciar "moderados" dos "não-moderados".
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